Como gerar seu Código de Barras?

Sua empresa acabou de se filiar à GS1 Brasil, consequentemente recebeu uma carta com uma numeração (veja a carta ao lado) que é chamada de Prefixo GS1. Este prefixo é como se
fosse o RG de sua empresa, é único no mundo,portanto sua empresa será identificada através dele em qualquer parte do mundo.

Este prefixo também fará parte do código de barras que identificará os seus produtos. Portanto, os primeiros dígitos dos seus códigos de barras serão sempre o prefixo GS1 da sua empresa e o restante veremos no passo a passo a seguir. Você poderá usar o sistema fornecido pela GS1 Brasil – o SGN (anexo a este kit) – para criar os códigos, todavia, apresentamos abaixo uma sequência simples e didática para seu entendimento.

1º Passo: Filiar-se à GS1 Brasil.

2º Passo: Criar a numeração do código de barras dos seus produtos.

Escreva numa folha o Prefixo GS1 de sua empresa. Exemplo: 789835741.Separe uma lista dos seus produtos que serão codificados inicialmente. Cada um destes produtos terá um código de barras diferente, pois tratam-se de produtos diferentes.O código de barras para o produto deve conter 13 dígitos. E a estrutura padrão mundial é explicada na figura a seguir:

GTIN – Número Global do Item Comercial

Prefixo GS1 de Empresa
Atribuído pelas Organizações GS1
aos seus associados.

Número de referência do produto
Atribuído pelo detentor da marca dos produtos. Varia entre 2 e 5 dígitos.

Dígito verificador
Calculado em função da numeração.

Na folha, crie uma tabela com as seguinte informações: descrição do item, prefixo GS1, referência do item e dígito verificador. Vale ressaltar que o prefixo GS1 de empresa e a referência do item podem variar na quantidade de dígitos. Repare que o nossoprefixo possui 9 dígitos, portanto, o do item terá 3 dígitos já que o último sempre será o dígito verificador.
Continuando, na coluna do item, inicie uma sequência de numeração a partir do 001 para o primeiro produto. Agora calcule o dígito verificador, no nosso exemplo
será o 5. Repita este processo para toda lista de produtos.Pronto, com este processo concluído, você acabou de criar os códigos que se tornarão o RG dos seus produtos. O nome técnico desta estrutura é GTIN – Número Global do Item Comercial.

3º Passo: Gerenciar a lista de códigos de seus produtos.

Lembre-se: uma vez criado o código de identificação do produto, você jamais poderá alterá-lo, ou seja, ele nasce e morre com o produto. Portanto, o gerenciamento e controle dos GTINs são de extrema importância, pois esse é o RG do seu produto, será um número único no mundo para identificar seu item comercial.

O controle desta lista é de responsabilidade da empresa dona do produto, porém, a GS1 Brasil disponibiliza o SGN – Sistema de Gerenciamento de Números – que o ajudará neste controle. O SGN é parte integrante deste Kit.

4º Passo: Verificar a resolução do código EAN/UPC.

Depois que você gerou a numeração do código de barras para seus produtos é necessário convertê-los para imagem do código de barras.
A conversão do número em barras é feita por meio de softwares específicos. Caso tenha softwares e equipamentos de impressão de etiqueta ou embalagem, você
pode fazê-lo internamente, caso contrário,encaminhe a lista dos itens com os códigos numéricos para o seu fornecedor gráfico.

No software gerador das barras escolha a simbologia EAN-13.

A GS1 possui em seu site um espaço chamado Guia de Parceiros, onde é possível encontrar uma relação de empresas que prestam o serviço de impressão do código
de barras. Garanta a leitura do seu Código: antes de imprimir o código de barras, verifique as recomendações técnicas da GS1 para a qualidade de impressão. Pronto, agora sua empresa está preparada para vender seus produtos no varejo. Caso reste alguma dúvida sobre a codificação de seus produtos, acesse no CD o guia Código de Barras GS1 e suas Aplicações e veja mais detalhes.

Outros tipos de códigos e aplicações.

A GS1 Brasil possui padrões para identificação/codificação de Unidades Logísticas como caixas e paletes. Estes códigos são utilizados apenas para Unidades Logísticas que não serão lidas no ponto de venda.

 

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